Der Prémio Camões wird als Nobelpreis der portugiesischen Sprache angesehen. Er wurde 1988 von den Regierungen Brasiliens und Portugals ins Leben gerufen. Der Preis ist mit 100,000.- USD dotiert.
Der Zürcher Unionsverlag hat im Frühjahr 2003 begonnen, die Werke Rubem Fonsecas wieder zugänglich zu machen. Soeben ist auf Deutsch der Roman »Bufo & Spallanzani« erschienen. Im Juli 2003 erscheint der Roman »Grenzenlose Gefühle, unvollendete Gedanken«. Die Romane erscheinen in der Spannungsreihe metro, herausgegeben von Thomas Wörtche.
Über den Roman »Bufo & Spallanzani«
Die früheren Preisträger sind:
1989 Miguel Torga (Portugal, 1907-1994)
1990 Joao Cabral do Melo Neto (Brasil, 1920)
1991 José Craveirinha (Mozambique, 1922)
1992 Vergilio Ferreira (Portugal, 1916-1996)
1993 Rachel de Queiroz (Brasil, 1910)
1994 Jorge Amado (Brasil, 1912-2001)
1995 José Saramago (Portugal, 1922)
1996 Eduardo Lourenço (Portugal, 1923)
1997 Artur Carlos Mauricio Pestana dos Santos, Pepetela (Angola, 1941)
1998 Antonio Candido (Brasil, 1918)
1999 Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal, 1919)
2000 Autran Dourado (Brasil, 1926)
2001 Eugenio de Andrade (Portugal, 1923)
2002 Maria Velho de Costa (Portugal, 1938)
Links:
http://www.instituto-camoes.pt
http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2003/mai/13/221.htm
Die offizielle Pressemitteilung (portugiesisch)
O escritor Rubem Fonseca é o vencedor do 15º Prêmio Camões e receberá US$ 100 mil.. O anúncio foi feito esta manhã na Biblioteca Nacional pelo presidente do júri, o angolano Artur Pepetela (venecdor do prêmio em 1997), para quem a obra do escritor brasileiro tem revelado uma inequívoca qualidade que faz dele um dos maiores nomes da ficção brasileira. »Seus contos e romances contemplam um experimentalismo exemplar com recurso a múltiplos registros oralizantes de linguagem e a um olhar cinematográfico sobre o real. Expressam ainda uma constante atenção à questão social e aos conflitos do cotidiano urbano« , disse o escritor, justificando a escolha de Rubem Fonseca.
Além de Pepetela, fizeram parte do júri os escritores Lourenço do Rosário, de Moçambique, Eduardo Prado Coelho e Isabel Pires de Lima, de Portugal, Heloisa Buarque de Holanda e o jornalista Zuenir Ventura.
Segundo Heloisa Buarque de Holanda, a escolha de Rubem Fonseca foi muito rápida, porque seu nome foi proposto pelos portugueses com a aprovação do angolano e do moçambicano e os brasileiros só precisaram referendar. »Tínhamos alguns nomes na cabeça, mas foi lindo que a indicação tivesse partido dos portugueses. Os brasileiros só referendaram«.
Eduardo Prado Coelho explicou que existe atualmente em Portugal uma redescoberta da cultura brasileira, principalmente por causa das novelas e da música e com isso aconteceu uma revitalização da obra de Rubem Fonseca no país. »O mesmo aconteceu em Angola e Moçambique. Foi um ato de justiça concedermos a ele o Prêmio Camões.«
Considerado o Nobel de Literatura da Língua Portuguesa, o Prêmio Luís de Camões é anual e foi instituído em 1988 pelos governos do Brasil e de Portugal, visando estreitar os laços culturais entre os países lusófonos, através da premiação de seus escritores mais representativos. O vencedor recebe a quantia de US$ 100.000 (cem mil dólares). Conforme o regulamento do concurso, a Comissão Julgadora sempre é composta por seis membros designados pelo Ministro da Cultura do Brasil e pelo Secretário de Cultura de Portugal.